Quando passamos a dialogar com o corpo de forma directa, percebemos porque sentimos, as necessidades de regulação da energia para a ação e para o descanso, de vínculo e relação como fontes de nutrição e de dar limite ao que nos faz mal, como hábitos sedentários, má alimentação, falta de sono, relações tóxicas.

Durante as vivências, que são integradoras, tomamos contacto com o que nos alegra, dá prazer, faz bem. Podemos desde aí procurar no dia-a-dia, na vida, essas mesmas sensações através de uma profissão realizadora, um trabalho desde a vocação, uma expressão artística apaixonada, relações nutritivas e plenas e em tudo o que de bom a vida tem.

E sim, é possível viver desde aí! Desde um corpo que te fala sobre a tua saúde e o bem-estar, e que por essa razão, nega o corpo sacrificial, esforçado e esgotado dos nossos dias. A escassez e o sacrifício são uma invenção humana, que não tem ressonância na natureza que é abundante, profícua, exuberante e aberta para tudo e todos e não se sacrifica para obter o que deseja. À luz do Principio Biocêntrico que toma a vida como modelo, porque coloca a VIDA AO CENTRO além da cultura antropocêntrica em que vivemos, o corpo orienta-se para a abundância e para o prazer e, quando te fala, é isso que te diz: a vida é abundante, plena, cheia de prazeres que te geram entre outras coisas alegria e harmonia.

O corpo como caminho, com a Vida ao Centro.