Assim vivemos e integrámos, este fim‑de‑semana o módulo de Biodanza e Ação Social. Desmontámos primeiro, o pré-conceito da ação social, como um movimento em direção às instituições que apoiam socialmente os desfavorecidos, os carenciados, os mais frágeis da sociedade agonista em que vivemos.

O primeiro passo da ação social é a transformação da identidade de cada um@, na direção de uma maior integração da sua vitalidade (a saúde primeiro), da sexualidade (desfrutar é coisa de sábi@s), da sua afectividade (o amor cura), da sua transcendência (ir além desde aquém) e da sua criatividade (ser a mudança que queres ver no mundo).

Um caminho que passa pela libertação do padrão ‘civilizatório’, repressivo, competitivo, hierárquico, assente na lei do mais forte e no exercício do poder de uma minoria, sobre a maioria. Isso vem da forma como utilizamos os valores das culturas grega, romana, judaico-cristão e oriental.

O nosso caminho, com Biodanza, em ação social é, cada um@ através do seu exemplo, ser um agente de transformação social, rumo a uma civilização hedonista, assente no amor, na procura do prazer, como forma de atenuar o sofrimento, levando à integração, à inclusão, à cooperação, à celebração da Vida e à liberdade.

E para assim ser, durante todo o fim‑de‑semana, tivemos propostas que dissolveram as couraças, libertaram velhos padrões e apontaram novas direções. Foi épico o final de domingo, onde todos, cooperando, puderam sentir a potência de crescer juntos e levantar (literalmente) voo em direção a um novo mundo, que já existe, porque todos os vivemos, sentimos e integramos.

E agora sim, começa o trabalho nas instituições, depois de si mesm@, podemos levar, como exemplo, a nossa metodologia, às escolas, aos hospitais, às clínicas, às empresas e a todos que a nós chegam nos grupos regulares.

Agradeço o contributo de cada um dos colegas, que partilharam a sua experiência junto das mais diversas instituições: Ana Maria Silva, Cristina Almeida, José Gomes, Isabel Ramos, Maria José Gonçalves, Joana Melo, Nilza, Maria Felicidade e Carmen Morais.

E nesta Escola para a Vida, anuncio já o próximo módulo de Educação Biocêntrica, ministrado pela Didata Ana Maria Silva, Assessora de Direção da Escola de Biodanza SRT do Porto, que contará relatos de experiência junto dos nossos parceiros, Ubuntu, Teach for Portugal, U.Dream, Mentes Empreendedoras, que nos têm ajudado a introduzir a Biodanza com sucesso, nas escolas e não só.

Finalizo, valorizando de forma muito especial aquel@s, que nas Escolas, nos Grupos Regulares (primeiro), nos workshops, festivais, encontros, instituições, escolas públicas, hospitais e empresas, dão corpo a este Movimento rumo a uma Nova Civilização, Biocêntrica, baseada no Amor e no Prazer, que com toda a força e potência, cuida e protege a Vida, garantindo que o caminho que está a ser feito, é cumprido e o aporte desta metodologia, à espécie humana é uma realidade que a todos beneficiará.

A Vida ao Centro 🙂